segunda-feira, 26 de junho de 2006

A tarde

Chega a tarde e com ela todos os pensamentos sobre indefinições da vida. O que é mais importante, ser ou fazer alguém feliz?

O ser humano complica tudo, aliás, a idade no ser humano é que complica. Quera voltar àquela idade dos porquês, a idade das descobertas e a falta de responsabilidade inconsciente... a idade do tudo querer.

O tempo passa... passou... responsabilidades chegam e cada ser humano reage de uma forma frente às "responsabilidadesquetodohomemtem". Acho que com esse tempo a responsabilidade aumenta e muitos correspondem à pressão... correspondi. Quem consegue ultrapassar essa barreira do crescer sem querer está apto a viver, e quem não consegue, apenas sobrevive.

Mudar é preciso. A inércia é degradante. É como se a vida fôsse um ônibus e você o passageiro, no meio do corredor sem se segurar. Enquanto o ônibus anda você está em segurança, mas basta uma freada brusca para que você se machuque. Assim é a vida. Quando ela dá uma freada brusca e estamos no corredor (sempre estamos) devemos estar nos segurando para que a inércia não nos derrube. Muitas vezes a freada é tão brusca que mesmo nos segurando a queda é inevitável.

Queira o melhor, esteja preparado para o pior e receba o que vier (ouvi isso em algum lugar, mas no momento não me recordo).

Tudo o que passou pode ser mudado. Tudo pode mudar, desde que você queira e a tarde não tenha se transformado em noite.


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Releitura ampliada, revisada e atualizada de Fernando Pessoa: "QUASE tudo vale à pena se a alma não é pequena".

Um comentário:

Unknown disse...

Oi! Muito obrigada pelo seu comentário no meu blog! Não resisti e vim visitar o seu também!

Acredito que são essas brecadas que a vida dá e que nos faz cair, são totalmente necessárias para que possamos nos levantar e continuar o percurso. São elas que nos fazem crescer, que nos ensinam difíceis lições.
Os tombos podem causar ferimentos leves, profundos ou apenas nos dar um susto... mas eles sempre estarão nos esperando... estejamos preparados ou não!