quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Conto - Chumbo trocado não dói

Tudo estava tranqüilo até o momento, e iria continuar até o fim da estória, se não fosse pela amiga dela. Era uma loira de fechar o comércio. Tinha gestos e uma fala mansa de enlouquecer qualquer mortal. O corpo? Nem conto... Tudo estaria perfeito para ele se a dita cuja não fosse a melhor amiga dela.

Fato é que ele já estava acostumado a sair com outras mulheres. Tinha em sua mente que poderia morrer a qualquer momento e, logo, não deveria dispensar ninguém, ainda mais aquela loira espetacular.

Passaram dias, semanas, 1 mês. Não agüentava mais e resolveu abordar aquela espetacular loira. Esqueceu até do medo de que fosse descoberto, afinal a loira era amiga dela. Enfim, encontrou meio que por acaso por querer a loira saindo do trabalho. Para seu espanto, depois que falou tudo para ela, a loira olhou para ele, com aqueles olhos lindos e disse: - Te desejo muito também.

Percebendo o desejo mútuo, os dois logo entraram em um táxi e seguiram para um motel. No caminho se entreolhavam e se comiam com os olhos. O desejo estava no ar.

Pararam na porta do motel. Quando entraram, a surpresa foi mútua, ela também estava no motel, só que com outro. Os três se olharam, se cumprimentaram e foram para seus quartos, ele com a loira e a mulher com o outro homem, cada qual com o seu pecado.



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Frase do Dia: "A mente q se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original" (Albert Einstein) "O cú também" (Clodovil Hernandes)

Um comentário:

Anônimo disse...

rsrsrs.. engraçadoesse complemento do Clodovil!
tudo de bom pr vc..
bjim