segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Conto - O que é, é. O que não é, não é e nunca vai ser

A história começou em um dia qualquer com um clima que eu não me lembro. Não sei se fazia sol ou frio, só sei que olhando assim, de longe, pareciam muito felizes. Na época, se conheciam apenas há 3 meses. Quando ele decidiu assumir um namoro. Era tudo estranho para ele, e para ela também. O que ele não sabia era que teria que assumir todo o passado e os defeitos dela.

Quando se entra em um relacionamento, todos pensam que as pessoas podem mudar, o que não foi diferente dele. Ele achava, aliás, tinha certeza que representava para ela muito mais do que qualquer um já representou, e que tudo podia ser diferente. Em um primeiro momento ela se mostrou ser muito carinhosa, sincera, amiga, porém tinha defeitos que ele achava que o tempo se encarregaria e fizesse com que eles sumissem.

Agüentou muita coisa. Sempre achava que tudo podia mudar, e que o que acontecia era passageiro. A verdade é que viviam em eterna lua-de-mel, onde tudo era feito com muito carinho e amor. Viviam aos sorrisos. Os dele só na parte de fora, pois interiormente estava um caco, mas mesmo assim acreditava que tudo poderia mudar. Porém, o tempo foi passando e os defeitos só aumentavam, não em quantidade, mas em grandiosidade.

Depois de um tempo juntos as brigas começaram a ser freqüentes, porém ele ainda acreditava que tudo poderia mudar, que os defeitos que o afligiam poderiam cessar.Não cessaram. Tudo começou a piorar. O pior de tudo é que sempre dava algum tipo de sinal. Pensava que ela poderia se arrepender e realmente tentar mudar. Não mudou.

Terminou tudo. Assim como sofria com tudo o que passava, interiormente está um caco, mas tenta de todas as formas ser feliz. Colocou em sua cabeça depois disso tudo, “eu vou ser feliz, eu mereço ser feliz. Encontrarei uma pessoa que dê o valor que eu realmente mereço”. Está triste, mas será feliz, de uma forma ou de outra.


******

Frase do dia: “ ... você não pensou, você abusou da mulher que todos querem e não tem e estrapolou, causando a dor, mas há males na vida que vem para o bem” (Claudinho e Buchecha).

Nenhum comentário: